Paginas

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O Nucleo


O intuito de implantar o Núcleo de Agroecologia e Sistemas Produtivos Orgânicos de Valparaíso – NASPO, bem como torná-lo um espaço para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão voltados para o aprimoramento das atividades desenvolvidas nas Comunidades Rurais de Sarandi e Indaiá residiu na necessidade de criação de metodologias voltadas para o desenvolvimento de tecnologias sociais adaptadas às condições locais, e que possam ser incorporadas nas áreas rurais, possibilitando o estabelecimento de práticas econômicas que respeitem os limites e potencialidades da região. As discussões teóricas e operacionais, a partir de uma visão integrada, surgem como um novo paradigma de abordagem científica e como crítica às formas convencionais dos saberes disciplinares que encaram os problemas de forma parcial, segmentada e estanque. Neste sentido, estudos de desenvolvimento que considerem a complexidade dos elementos que o integram e subsidiem uma análise sistemática são essenciais para a elaboração de políticas públicas eficientes.

Nesse contexto, as atividades do NASPO que estão voltadas para a elaboração de ações de pesquisa, ensino e extensão, de cunho ambiental, socioeconômico e tecnológico que permitam construir estratégias embasadas nos princípios da agroecologia, relacionadas a conservação ambiental, garantia da segurança alimentar a partir do incentivo à produção orgânica, geração sustentável de renda e fortalecimento associativo das comunidades rurais, em consonância com o preconizado pela política nacional de agroecologia e produção orgânica, em especial, no que trata seus artigos 1º e 3º primam, à guisa de orientação, que seja feita como primeira ação do núcleo uma atividade diagnóstica para construção de uma matriz de oportunidades e desafios enfrentados pelas comunidades, atividade esta que terá seus resultados apresentados por este relato de experiência.
Torna-se válido ponderar ainda, que o Núcleo se constitui num espaço de promoção da aproximação do Instituto Federal de Goiás, por meio dos seus câmpus de Valparaíso, Luziânia e Anápolis junto às comunidades rurais parceiras e demais instituições atuantes na temática, tais como, secretarias municipais e a EMATER, estabelecendo parcerias que valorizem as experiências locais como base da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Por este motivo, a proposição da sua equipe formadora ser composta por um quadro de docentes fixos do IFG (doutores, mestres e especialistas), docentes de diversas áreas do saber, o que possibilita uma discussão inter e multidisciplinar sobre as questões abordadas e representantes das comunidades beneficiadas e cooperativas que atuam nestas áreas.

Um comentário: