O
intuito de implantar o Núcleo de Agroecologia e Sistemas Produtivos
Orgânicos de Valparaíso – NASPO, bem como torná-lo um espaço
para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão voltados
para o aprimoramento das atividades desenvolvidas nas Comunidades
Rurais de Sarandi e Indaiá residiu na necessidade de criação de
metodologias voltadas para o desenvolvimento de tecnologias sociais
adaptadas às condições locais, e que possam ser incorporadas nas
áreas rurais, possibilitando o estabelecimento de práticas
econômicas que respeitem os limites e potencialidades da região. As
discussões teóricas e operacionais, a partir de uma visão
integrada, surgem como um novo paradigma de abordagem científica e
como crítica às formas convencionais dos saberes disciplinares que
encaram os problemas de forma parcial, segmentada e estanque. Neste
sentido, estudos de desenvolvimento que considerem a complexidade dos
elementos que o integram e subsidiem uma análise sistemática são
essenciais para a elaboração de políticas públicas eficientes.
Nesse
contexto, as atividades do NASPO que estão voltadas para a
elaboração de ações de pesquisa, ensino e extensão, de cunho
ambiental, socioeconômico e tecnológico que permitam construir
estratégias embasadas nos princípios da agroecologia, relacionadas
a conservação ambiental, garantia da segurança alimentar a partir
do incentivo à produção orgânica, geração sustentável de renda
e fortalecimento associativo das comunidades rurais, em consonância
com o preconizado pela política nacional de agroecologia e produção
orgânica, em especial, no que trata seus artigos 1º e 3º primam, à
guisa de orientação, que seja feita como primeira ação do núcleo
uma atividade diagnóstica para construção de uma matriz de
oportunidades e desafios enfrentados pelas comunidades, atividade
esta que terá seus resultados apresentados por este relato de
experiência.
Torna-se
válido ponderar ainda, que o Núcleo se constitui num espaço de
promoção da aproximação do Instituto Federal de Goiás, por meio
dos seus câmpus de Valparaíso, Luziânia e Anápolis junto às
comunidades rurais parceiras e demais instituições atuantes na
temática, tais como, secretarias municipais e a EMATER,
estabelecendo parcerias que valorizem as experiências locais como
base da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Por
este motivo, a proposição da sua equipe formadora ser composta por
um quadro de docentes fixos do IFG (doutores, mestres e
especialistas), docentes de diversas áreas do saber, o que
possibilita uma discussão inter e multidisciplinar sobre as questões
abordadas e representantes das comunidades beneficiadas e
cooperativas que atuam nestas áreas.
como faz para participar do grupo ?
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